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Confira as principais pesquisas desenvolvidas em todo mundo para combater a Covid-19
Diante a pandemia do Coronavírus, o mundo se volta para buscar respostas rápidas para fazer frente à alta incidência de contágio e descobrir uma possível cura da doença. Nessa corrida, o protagonismo da ciência é essencial. A Assessoria de Comunicação do Campus Juiz de Fora reuniu algumas desses trabalhos que servirão de alento e esperança por dias melhores. É tempo de valorizar a ciência.
Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais realiza pesquisas com medicamentos: se trata da procura de moléculas em medicamentos já testados que sejam capazes de inibir proteínas contidas no vírus. Na primeira etapa da pesquisa, são realizados testes de interação das moléculas com as proteínas, utilizando dados da proteína e ferramentas de biologia computacional e inteligência artificial. Na etapa seguinte, as moléculas aprovadas passarão por testes in vitro com células infectadas para verificar sua eficácia em bloquear a replicação do vírus.
Cientistas brasileiros desenvolvem aplicativo para diagnóstico da Covid-19: uma equipe composta de cientistas de diversas áreas desenvolveram uma fita diagnóstica com um QR code que, ao ser lido por um aplicativo, fornece o resultado para a covid-19. A equipe foi premiada com o terceiro lugar no Global Virtual Hackathon COVID19, competição internacional que premiou ideias inovadoras referentes ao novo coronavírus.
Cientistas brasileiros estão desenvolvendo vacina: os pesquisadores do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo estão trabalhando em uma vacina contra a Covid-19. Eles esperam acelerar o desenvolvimento e conseguir chegar a uma candidata a vacina contra o novo coronavírus que possa ser testada em animais.
Pesquisadores da UFJF desenvolvem viseiras: o Grupo de Robótica Inteligente junto a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, ambos da UFJF, estão desenvolvendo viseiras de proteção contra o coronavírus. As viseiras são impressos em 3D e estão sendo enviados para o Hospital Universitário da UFJF, onde são certificadas quanto à segurança.
UFJF realiza testes para Covid-19: dois laboratórios da UFJF foram qualificados para efetuar os exames com os testes para o diagnóstico de Covid-19. Os laboratórios, situados um na faculdade de Farmácia e o outro no Instituto de Ciências Biológicas, somados, têm a capacidade de cem testes diários, com o resultado disponível em até 48 horas após o recebimento das amostras dos pacientes. O processo está sendo realizado em parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora.
USP desenvolve respiradores: Cientistas da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo, junto a pesquisadores holandeses, desenvolveram ideia do respirador que será de grande utilidade no tratamento de doentes de coronavírus. O ventilador sustenta a respiração dos doentes críticos de coronavírus. Sem o aparelho, um paciente crítico em tratamento intensivo, perde a vida. A falta desse equipamento ficou notória quando houve grande aumento de casos da doença na Itália.
Vacina contra o Coronavírus tem resultados positivos: a empresa norte americana de biotecnologia Moderna anunciou no dia 18 de maio que os testes preliminares de uma possível vacina para a covid tiveram resultados positivos. O estudo é realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos e o governo investiu US$ 500 milhões de dólares para essa potencial vacina. Alguns pacientes receberam doses pequenas e médias da vacina e desenvolveram níveis de anticorpos semelhantes aos encontrados em pacientes já recuperados da doença.
Vacina da Universidade de Oxford passa para a terceira fase: a vacina começou a ser testada em abril e foi aplicada em 510 pessoas. O CEO da empresa responsável pela vacina, Pietro Di Lorenzo, disse que os voluntários estão indo bem e a próxima fase, que é a última de testes, está prestes a começar em cerca de 3 mil voluntários e terminará no final de setembro.
Descoberto primeiro remédio contra a Covid-19 que pode salvar vidas: de acordo com os responsáveis pelo estudo, a dexametasona pode evitar uma de cada oito mortes entre os pacientes mais graves e salvar uma vida de cada 25 entre aqueles que recebem oxigênio. A dexametasona é um corticosteroide com efeitos anti-inflamatórios e um supressor da resposta imunológica que é usado contra fortes reações alérgicas e doenças autoimunes, como a artrite reumatoide. A Organização Mundial da Saúde (OMS) o considera um medicamento essencial para qualquer sistema de saúde.
Vacina em testes para Covid-19 induz produção de anticorpos em 90% dos pacientes: a empresa chinesa de biotecnologia, Sinovac, anunciou no dia 13 de junho que a vacina em testes no laboratório para a Covid-19 induziu a produção de anticorpos em mais de 90% dos pacientes que receberam a dose. A substância é a mesma que deve ser aplicada em voluntários brasileiros no Instituto Butantan, em São Paulo, que fechou uma parceria com a empresa na semana passada.
Vacina de Oxford deve imunizar contra Covid-19 por 1 ano, diz presidente de farmacêutica: o presidente da farmacêutica AstraZeneca, parceira da Oxford, disse que a vacina contra a Covid-19 em desenvolvimento pela Universidade fornecerá proteção contra a infecção por cerca de um ano. A farmacêutica e a universidade já iniciaram os testes em humanos, e conta com a participação de voluntários brasileiros. O estudo em fase 1 no Reino Unido está prestes a ser concluído, e um outro em fase 3 foi iniciado recentemente.