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Projeto de extensão desenvolve placa para aquisição de sinais vitais em ECG

Com o intuito de gerar um equipamento de baixo custo e fácil utilização, o desenvolvimento do sistema visa integrar tecnologia com a instrumentação biomédica

O projeto de extensão "Desenvolvimento de placa para aquisição de sinais em ECG (Eletrocardiograma)" foi desenvolvido com o intuito de unir a tecnologia com a instrumentação biomédica, facilitando o acesso a exames que possam monitorar e detectar doenças cardíacas. O projeto é uma iniciativa da professora do Núcleo de Eletrônica e Automação, Leila Silvia da Silva, com a colaboração dos alunos e bolsistas do 3º ano em Eletrotécnica, Cecília Guerra e Gabriel André. 

Com o aperfeiçoamento da tecnologia que consegue aliar microprocessadores ágeis com dispositivos cada vez menores e portáteis, torna-se possível utilizar os avanços tecnológicos associados com o segmento da saúde, proporcionando maior bem estar aos usuários, além do acesso a equipamentos e exames de baixo custo e alta funcionalidade. Desta forma, a multifuncionalidade do equipamento em desenvolvimento permite que os pacientes possam verificar continuamente seus sinais vitais, sem precisar de longos deslocamentos para uma consulta ao médico.

“Esse projeto começou com uma preocupação da carência de equipamentos médicos com a atual pandemia, então a necessidade de desenvolver um equipamento de baixo custo e com boa qualidade para que possa estar sendo uma alternativa principalmente para clínicas estarem adquirindo e poder realizar exames com mais facilidade, ou seja, ter mais equipamentos que facilitam a marcação de exames”, aponta Leila. 

Através do sistema desenvolvido, o exame de eletrocardiograma é realizado através de pequenos eletrodos que são acoplados no corpo do paciente, assim, através da identificação de alterações elétricas na pele que são provenientes das atividades celulares do músculo cardíaco, com o ECG é possível monitorar e diagnosticar diversas doenças cardíacas, como arritmias, doenças congênitas e até mesmo áreas afetadas por infarto. O equipamento aliado a rapidez no diagnóstico é um dos principais benefícios comparados a outros aparelhos de detecção de sinais.

“Outra vantagem é o que está sendo usado hoje, a telemedicina, que é uma possibilidade do paciente fazer um exame na clínica, principalmente numa cidade menor e um especialista da área estar analisando esse exame. Então, em vez de deslocar o paciente para uma determinada cidade vizinha, ele pode fazer o exame na própria cidade e ter num curto prazo o diagnóstico por um especialista”, afirma Leila. 

Os resultados parciais da ação foram obtidos por meio de simulações com o intuito de melhorar a qualidade do sinal através da filtragem, redução de ruído e ampliação do mesmo, além da apresentação de dados já obtidos através de gráficos. “É um sonho realizar esse equipamento e quem sabe colocá-lo no mercado para estar auxiliando clínicas e diversas instituições públicas que podem estar fazendo um suprimento melhor dos equipamentos na rede pública”, finaliza Leila.

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