Geral
Pílulas de esperança: sem efeitos colaterais, remédio alivia o coração!
Na semana em que, devido à pandemia de Covid-19, completamos um ano da suspensão das atividades presenciais no IF Sudeste MG , trazemos um remédio eficaz contra um dos efeitos mais graves da doença. Não é remédio contra malária e nem contra vermes! O medicamento pretende diminuir o aperto no peito, não tem contraindicações e usa a esperança como princípio ativo.
Nesse ano de pandemia, tivemos que lidar com medos, inseguranças, ansiedades e outros tantos sentimentos. Mas, por mais voraz que seja o inimigo, o mundo não parou. O IF Sudeste MG não parou. O instituto buscou contribuir para a luta contra a Covid-19 através de projetos de pesquisa e extensão, e, por meio do Projeto Reencontro, retomou as aulas com o ensino remoto. A vida dos membros da comunidade do IF também não parou. A fim de nos trazer esperança, alguns deles dividiram conosco conquistas profissionais e pessoais que alcançaram durante a pandemia. Leia sem moderação!
Sem festa, mas com amor e segurança!
Imagine estar com todo o casamento planejado, cerimônia religiosa, lua-de-mel, festa... E aí vem uma pandemia com força de uma tsunami e arrasta tudo por água abaixo? Pois é, foi isso o que aconteceu com o Dênis, servidor do IF Sudeste MG, e sua esposa, Eduarda Gambogi Pereira:
“Precisamos cancelar tudo, só nos casamos no civil, o que trouxe frustação, mas em momento nenhum duvidamos de que estávamos fazendo a coisa certa para preservar a saúde de todos os envolvidos. Morávamos a três horas de distância um do outro e, após o casamento civil, passamos a morar juntos, o que fez muito bem ao relacionamento e à nossa qualidade de vida. Pudemos dividir o peso do isolamento social e da distância das pessoas que amamos".
Posso citar diversas iniciativas do nosso Instituto que muito me orgulham, como a confecção e a distribuição de máscaras de proteção, o desenvolvimento de e-books e cartilhas, as doações, entre outras.
A luz da ciência
“O que mais nos trouxe esperança nesse período, definitivamente, foi a ciência. Lemos artigos científicos e assistimos diversas lives de infectologistas orientando sobre como nos comportar e minimizar riscos a partir das descobertas. Acompanhar o desenvolvimento de vacinas em tempo recorde também nos mostrou a importância da ciência. E outro ponto fundamental para manter essa esperança foi o papel que institutos e universidades federais vêm tendo no dia a dia de enfrentamento da pandemia. Posso citar diversas iniciativas do nosso Instituto que muito me orgulham, como a confecção e a distribuição de máscaras de proteção, o desenvolvimento de e-books e cartilhas, as doações, entre outras".
Dênis Ester Lamas, auxiliar em administração do Campus São João del-Rei.
O futuro será melhor!
"Devemos continuar estudando e não perder a esperança, pois o futuro será melhor!"
Em meio à pandemia de coronavírus, o que não faltaram, e ainda não faltam, são desafios, não é mesmo? A suspensão das aulas presenciais e a adoção do ensino remoto são dois dos principais desafios enfrentados pelo IF Sudeste MG nesse período. Não paramos. Estamos vencendo e até conquistando medalhas:
Devemos continuar estudando e não perder a esperança, pois o futuro será melhor!
“A pandemia foi algo que impactou o mundo inteiro e modificou inúmeros processos existentes. O ensino tradicional foi substituído por aulas online, o que dificultou o aprendizado. Nesse cenário, por eu gostar de aprender e sempre receber incentivo dos meus pais, continuei estudando um pouco a cada dia, de modo a estar sempre aprendendo coisas novas e a me preparar para eventos como a Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais (OMIF) e vestibulares que estavam por vir. Na OMIF, tive a felicidade de conseguir medalha de prata, o que me mostrou que meus estudos estão dando frutos. Mostrou ainda que mesmo em um ano tão conturbado, devemos continuar estudando e não perder a esperança, pois o futuro será melhor!”
Maicown José da Rocha, aluno do Curso Técnico em Eletrotécnica do Campus Muriaé
Quarentena produtiva!
"Tinha certeza de que o doutorado seria um período de aprendizado, mas não imaginava que aprenderia tantas coisas por conta do novo formato de estudos".
A pandemia trouxe a necessidade de adaptação. Muitos sonhos precisaram ser adiados e até cancelados. Mas, com esforço e capacidade de reinventar-se, alguns sonhos puderam se concretizar, ainda que de um jeito novo:
Tinha certeza de que o doutorado seria um período de aprendizado, mas não imaginava que aprenderia tantas coisas por conta do novo formato de estudos. Mas, independentemente das expectativas criadas, valeu a pena!
“Era a primeira semana de aulas do doutorado na UERJ. Fui informado num elevador da universidade de que a OMS havia declarado a pandemia da Covid-19. Uma semana depois, tudo foi suspenso. Minha primeira reação foi a de pensar que o tão sonhado doutorado aconteceria num formato bem diferente do que imaginava. Mas, apesar de as aulas terem sido suspensas de março a agosto, o período foi de grande proveito. A participação remota nos grupos de pesquisa e orientação me dirigiu para leitura e produção de textos. Em quarentena, converti o tempo para pesquisas. A pandemia me fez voltar a produzir artigos e textos acadêmicos: participei de dois congressos (um nacional e um internacional) sem sair de casa. As aulas e a rotina retornaram em setembro de forma remota. Tinha certeza de que o doutorado seria um período de aprendizado, mas não imaginava que aprenderia tantas coisas por conta do novo formato de estudos. Mas, independentemente das expectativas criadas, valeu a pena!”
Tiago Fávero de Oliveira, professor do Campus Santos Dumont e doutorando do Programa de Políticas Públicas e Formação Humanada Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Observação: O artigo foi publicado pela Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica.
Mais diálogo, mais amor!
As conversas sobre acontecimentos do passado se tornaram mais frequentes e isso fez com que eu conhecesse mais da minha própria família.
A vida corrida e a busca por alcançar metas podem nos afastar das pessoas que amamos. A pandemia, em muitos casos, nos fez parar, pensar, sentir saudade e rever valores. Para alguns alunos, a suspensão das aulas presenciais possibilitou um retorno ao ninho e uma maior proximidade com a família. É o caso da Rafaela:
“Quando me mudei para estudar, com a rotina corrida, passei a conversar menos com meus pais e vê-los menos ainda. Quando a pandemia começou e houve a necessidade de manter o isolamento social, voltei para casa, minha família é uma família que sempre concordou que o diálogo é algo muito importante para bons relacionamentos, mas com o isolamento social, esse diálogo e trocas de experiências se tornaram melhores e mais presentes. As conversas sobre acontecimentos do passado se tornaram mais frequentes e isso fez com que eu conhecesse mais da minha própria família. Meus pais recontaram a história de como se apaixonaram e cada vez que contam a história, novos detalhes surgem e torna tudo mais bonito e divertido. Minha rotina não mudou muito, mas minhas experiências e conhecimentos tornaram-se outros”.
Rafaela de Freitas Sanseverino, aluna do Curso Técnico em Meio Ambiente do Campus Rio Pomba.
Enquanto há vida, há esperança!
O home office uniu o trabalho dos comunicadores do IF Sudeste MG, tal união trouxe não apenas qualidade no desenvolvimento das nossas ações, mas também uma grande rede de amigos.
Assim como tantos brasileiros, a servidora Bianca não teve um ano fácil: precisou adaptar-se ao home office, suportar a saudade das pessoas queridas e sobreviver à dor da perda de quem se ama. Duro, não é mesmo? Pois é, mas foi no apoio dos amigos do trabalho e no amor do marido e da filha que ela buscou forças. Depois de tanta dor, a vida se encarregou de trazer alegria e esperança
“Nesse um ano da pandemia da Covid-19, muita coisa aconteceu em nossas vidas. Fomos surpreendidos pelo medo e pela angústia causados pelo isolamento social e pelo home office. No meu caso, foi um ano de saudades dos meus pais, familiares e amigos que moram em outra cidade. Mas, o que mais doeu foram as perdas: perdi um tio querido e uma grande amiga e companheira de trabalho. Nesse processo, os amigos do IF Sudeste MG foram o grande alicerce para me manter de pé. O home office uniu o trabalho dos comunicadores do IF Sudeste MG, tal união trouxe não apenas qualidade no desenvolvimento das nossas ações, mas também uma grande rede de amigos. Meu marido e minha filha foram essenciais para mantermos acesa a chama da fé em dias melhores. Mas foi a minha Mel que me surpreendeu com um pedido ao papai do céu: um irmão. Deus abençoou nossa família com uma nova vida cujo coraçãozinho já bate na minha barriga. A emoção da Mel com a chegada do irmãozinho Benício nos encheu de paz e alegria. A superação de um problema de saúde, da dor das perdas e da saudade dos entes queridos está sendo possível graças à esperança que temos de que o mundo será melhor quando tudo isso passar. A nossa esperança é que, até o nascimento do Benício, todos estejam vacinados e assim possamos nos abraçar novamente!".
Bianca Alvim de Andrade Silveira, jornalista do Campus Barbacena.