MUNICÍPIOS RESILIENTES FRENTE AOS DESAFIOS DA MUDANÇA PÓS-PANDÊMICA E CLIMÁTICA
A AGENDA 2050 visa estabelecer estratégias territoriais para enfrentar os desafios da pós-pandemia e da crise climática, promovendo sistemas fractais e inclusão crítica para pesquisar, transferir, inovar, produzir e democratizar o conhecimento aplicado em todas as escalas.
A governança do risco de desastres
O Dia Internacional da Redução do Risco de Desastres deste ano é dedicado à governança. A boa governança do risco de desastres pode ser medida em vidas salvas, redução no número de pessoas afetadas por desastres e redução nas perdas econômicas. A COVID-19 e a emergência climática alertam para a necessidade de implementar uma visão de longo prazo, com instituições que planejem, que sejam competentes e capacitadas, e que atuem com base em evidências científicas em prol do bem comum.
Isso requer estratégias nacionais e locais para redução do risco de desastres até o final do ano, conforme acordado pelos Estados-Membros das Nações Unidas quando adotaram o Quadro de Sendai para Redução do Risco de Desastres em 2015. Precisamos de estratégias que levem em conta que não conta apenas eventos específicos, como inundações e tempestades, mas também aqueles que respondem ao risco sistêmico gerado por doenças zoonóticas, crises climáticas e degradação ambiental.
Boas estratégias nacionais e locais para redução do risco de desastres devem ser multissetoriais, incluindo políticas em áreas como uso da terra, códigos de construção, saúde pública, educação, agricultura, proteção ambiental, energia, recursos hídricos, redução da pobreza e adaptação às mudanças climáticas.
É hora de melhorar nossas táticas se quisermos deixar um planeta mais resiliente para as gerações futuras.