Extensão
Envolvidos nas ondas da MPB, participantes do Ciência e Arte mergulham na Física
Marisa Monte cantou que “procura nas coisas vagas ciência”. E através das ondas da MPB, alunos e professores do IF Sudeste - Campus Juiz de Fora juntaram-se na tarde da segunda-feira, dia 17, para contar o que Tulipa Ruiz trouxe em forma de melodia: tudo “é puramente físico”. O primeiro Ciência e Arte desse ano baseou-se na sinfonia da Música Popular Brasileira para levar a Física a um público diversificado, que englobou alunos, familiares e professores.
No meio da movimentação, os olhos atentos de uma avó orgulhosa observavam todas as experiências apresentadas pelos alunos da Licenciatura em Física. “Já é a segunda vez que eu venho ao evento. Eu acho muito legal, a gente vê coisas curiosas que nunca imaginamos”, compartilhou dona Manoelina Vicente, que vem ao Ciência e Arte acompanhar o trabalho do neto, aluno do curso. “Meu neto é inteligentíssimo”, comentou encantada.
Os experimentos buscavam mostrar os fenômenos por trás de cada parte de uma canção, como a verberação das cordas de uma guitarra que constitui uma nota. Além deles, os alunos do curso de Bacharelado em Sistemas da Informação ficaram responsáveis por apresentar vídeos que traziam curiosidades e explicações sobre os fenômenos científicos por trás das canções.
O evento contou ainda com apresentações musicais de alunos, professores, e do coral do projeto de extensão “Jovens Músicos”.
A professora Elena Konstantinova, que organiza o projeto junto com o professor José Honório Glanzmann (Dedé) há quatro anos, explica que para o primeiro evento do ano, eles resolveram realizar um verdadeiro show. “A ideia do projeto é criar interesse tanto para a ciência quanto para a cultura. Hoje, por exemplo, falamos sobre Física do som, dos instrumentos musicais. Algumas experiências apresentadas aqui permitem ver o som. Isso faz com que todo mundo entenda melhor como funcionam os instrumentos e a própria música”.