Extensão
Aluno de Eletromecânica Integrado é medalha de ouro em Olimpíada de Astronomia
Rafael Tsuyoshi Mimura, aluno do curso de Eletromecânica Integrado, conquistou a medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), realizada entre os dias 12 e 13 de novembro de 2020. O evento, que tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela área, foi realizado de modo virtual devido à pandemia do novo coronavírus.
Esta foi a primeira participação de Rafael que conseguiu a nota de 9,8 em 10 pontos possíveis. Rendimento elogiado pelo professor Wagner da Cruz Seabra Eiras, do Núcleo de Física. “O mérito é dele e de todos os professores e professoras do Campus Juiz de Fora que o acompanham na sua formação como aluno do Curso técnico de Eletromecânica Integrado ao Ensino Médio”, reconheceu Wagner.
O estudante encarou a prova como um desafio pessoal por ter muito interesse em astronomia. Espera que o resultado seja um exemplo a ser seguido por outros discentes do Instituto, incentivando-os a participar de eventos nas diversas áreas de interesse de cada um e que o esforço deles será recompensado. “Eu me esforcei para tirar uma boa nota e o ouro significa que eu consegui cumprir além do meu objetivo. Isso agora pode abrir mais oportunidades de estudos, e até de outros desafios, como as olimpíadas internacionais”.
E, de fato, Rafael terá outros desafios em sua jornada, já que com a sua medalha de ouro na OBA, ele foi pré-selecionado para a fase online do processo que escolherá os estudantes que irão participar dos Treinamentos de 2021, promovidos pela organizadora da olimpíada brasileira. Os estudantes selecionados irão compor as equipes brasileiras que participarão das Olimpíadas Internacionais de Astronomia de 2021, XIV International Olympiad of Astronomy and Astrophysics, se for presencial ou II Global e-Competition of Astronomy and Astrophysics, se for virtual; e XIII Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica.
Apesar do interesse em astronomia, Rafael pretende estudar Engenharia Elétrica e se aprofundar em robótica. No entanto, não descarta trabalhar em algo que junte ambas as áreas do conhecimento. “Apesar de eu gostar muito de astronomia, eu acho que é mais um hobby, não algo que eu gostaria aprofundar durante uma graduação. Mesmo assim, quem sabe se eu não poderia, um dia, projetar sondas e rovers (veículos de exploração espacial) para a NASA?”
O rendimento do estudante já começa a render outros frutos. Mimura foi convidado pela Minerva Schools at KGI, uma universidade internacional sediada em São Francisco, nos Estados Unidos, para uma proposta de graduação inovadora, junto com uma bolsa de estudos no valor de dez mil dólares, para custear o primeiro ano de curso. “Realmente é uma oportunidade muito interessante. Mas eu ainda não decidi se vou aceitar, porque existem outros fatores que precisam ser considerados”.