Ensino
Estudante do Campus Juiz de Fora é medalhista na fase nacional da OMIF
No último final de semana, entre os dias 19 e 21 de maio, três estudantes do Campus Juiz de Fora tiveram a oportunidade de representar a instituição na fase nacional da Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais. O evento, sediado no IFCE, Campus Fortaleza, reuniu alunos de instituições federais de todo o país, proporcionando três dias de integração e aprendizado.
Além da competição em si, os alunos foram agraciados com um ambiente de imersão e troca de conhecimentos. Durante o evento, eles tiveram a oportunidade de interagir com estudantes de diversos estados brasileiros, desde Roraima até Santa Catarina. Palestras, seminários e apresentações culturais enriqueceram ainda mais a experiência..
João Vitor Furtado e Melissa Santiago compartilham entusiasmo ao relembrar a fase nacional do evento. Além da classificação, eles valorizam a oportunidade de interagir com alunos de todo o país. Desde o ensino fundamental, ambos participam dessas competições, que se tornaram uma motivação externa para se dedicarem aos estudos. "É muito bom ganhar uma medalha, né?", brinca João Vitor.
Melissa Santiago, a única aluna de Juiz de Fora a avançar para a segunda fase, relembra com brilho nos olhos o momento da viagem que mais lhe marcou. Durante a palestra "Meninas e Mulheres na Ciência", a jovem viu seu pensamento íntimo refletido por mulheres de todo o país, em relação à predominância masculina na área de exatas: "Eu sou tão boa quanto 75% dos meninos que estão aqui?". O contato com colegas que compartilham do mesmo contexto possibilitou que Melissa retornasse para casa com maior confiança em seu sonho: cursar Engenharia Mecatrônica na USP. "Ver mulheres doutoras nos incentiva a continuar na área - até para abrir as portas para as outras que também estão chegando", conclui.
João Vitor de Souza, também retornou para Juiz de Fora certo de seu futuro. O estudante de elétrica, que não permitia-se pensar em outra coisa fora desta área por incerteza do futuro, hoje, sabe que seguirá nas Ciências Exatas. "Estou muito mais confiante para enxergar novas possibilidades, conquistei uma medalha de bronze e acredito que tenho gás para alcançar posições melhores ainda.", finaliza - com o devido orgulho.
Por Fábio Kelbert, estagiário de jornalismo sob supervisão de Laura Chediak.