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C6 e C7: trabalhando pela manutenção do ensino, pesquisa e extensão no IF Sudeste MG
#Pratodosverem: Imagem com fundo azul claro com textura semelhante à uma parede de tijolos. No canto superior direito, há um desenho com fundo branco e a frase "Apenas com qualidade e segurança voltaremos. Antes disso, a certeza é que planejaremos". No canto inferior esquerdo, há a logo do Projeto Reencontro.
Na terceira edição da nossa série de matérias sobre as comissões do Projeto Reencontro, a C6 e a C7 serão as personagens. As duas comissões tiveram papel fundamental para que as atividades de ensino, pesquisa e extensão se mantivessem vivas no IF Sudeste MG em meio à pandemia do novo coronavírus. As comissões seguem trabalhando para que tais atividades possam acontecer e para que o Ensino Remoto Emergencial funcione de forma dinâmica e integrada.
C6: Planejando para seguir em frente
A C6, Comissão de reorganização de calendários acadêmicos, foi, em conjunto com outras comissões, a responsável por pensar e determinar quais instrumentos pedagógicos, tecnológicos e estruturais precisaram ser implantados para possibilitar as atividades não presenciais e garantir a qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da inclusão social preconizada por nossa instituição.
O presidente da comissão, Alex Oliveira Botelho, afirma que o caminho para que os calendários acadêmicos do IF Sudeste MG pudessem ser retomados foi longo: “A C6 trabalhou arduamente, por meses, analisando como outras instituições de ensino lidavam com o ensino remoto, quais as legislações pertinentes sobre o assunto, quais as oportunidades e dificuldades que teríamos para a implementação de uma proposta. Foram meses de discussão e de construção cuidadosa, levando em consideração a pandemia e o distanciamento social que ela nos impõe, para garantir o sucesso da implementação do ERE”.
Alex explica que os integrantes da comissão atuaram em conjunto para que o ERE se tornasse possível e agora seguem acompanhando o andamento do ensino remoto em seus respectivos campi. Segundo ele, três semanas após o início do ERE, a comissão se reuniu para conversar sobre as principais queixas e dificuldades enfrentadas pelos alunos e, a partir delas, construir uma regulamentação complementar. A nova orientação construída pela C6, aprovada pela comissão central e aprimorada pelo comitê de ensino, foi enviada pelos diretores de ensino aos docentes de cada Campus. Nela, foram incluídos diversos parâmetros que guiarão os docentes no planejamento de aulas, principalmente quanto a comunicação, a disponibilização de conteúdos e a realização das atividades.
A C6 segue monitorando as principais dificuldades enfrentadas pelos atores do ERE e a necessidade de ajustes nos documentos norteadores vigentes. Além disso, cabe à comissão acompanhar a legislação para que o ensino remoto no IF Sudeste MG siga atendendo às questões legais.
ERE: feito por todos e para todos
"Como presidente da C6, entendo que o desafio maior é conseguir construir propostas que não promovam o engessamento das aulas, mas que consigam frear os excessos. Precisamos convencer a todos que o momento é de exceção, e que cada um precisa assumir sua parcela de responsabilidade de forma a garantir o sucesso do ERE. A saúde mental de todos os envolvidos precisa ser considerada a todo momento. Já como pessoa, meu maior desafio é ter o discernimento suficiente para me colocar no lugar do próximo, entender e tentar ajudar a promover a participação de todos", avalia o presidente da comissão.
C7: norteando as atividades de pesquisa, pós-graduação e extensão
A Comissão de regulamentação e orientação das atividades de pesquisa, pós-graduação e extensão, C7, é responsável por discutir, definir, orientar e organizar as ações e atividades da Pesquisa, Pós-graduação e Extensão durante o período de pandemia. Nesse contexto, à comissão cabe pensar e implantar novas metodologias adequadas ao contexto de distanciamento social para manter as atividades em funcionamento.
O presidente da C7, Jefferson de Almeida Pinto, explica que a comissão foi criada com o objetivo principal de elaborar o texto sobre o Ensino Remoto Emergencial para os cursos de pós-graduação. O documento foi feito e submetido à consulta pública. Em seguida, foi levado à votação no CEPE, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, e no CONSU, Conselho Superior. Segundo Jefferson, depois de pronto, o documento elaborado pela C7 orientou os Comitês de Pesquisa e de Extensão na elaboração das minutas para que tais atividades pudessem continuar acontecendo nos campi, mesmo durante a pandemia. As minutas converteram-se em instruções normativas e estão disponíveis na página da comissão. Além disso, os próprios comitês, conforme deliberação da C7, trabalharam nas orientações para que pudessem ocorrer as atividades presenciais em pesquisa e extensão em casos estritamente necessários
Os trabalhos de pesquisa e extensão do IF Sudeste MG não pararam nesses longos meses de distanciamento social, e as atividades da pós-graduação retornaram, através do ERE, e a C7 contribui muito para que isso fosse possível: “A função da C7 foi de grande importância, pois estes documentos norteiam as ações dos comitês de pesquisa e de extensão nas atividades afins bem como no retorno da pós-graduação”, avalia o presidente.
Missão cumprida
Jefferson se diz satisfeito pelo fato de a C7 ter cumprido os trabalhos para os quais foi designada e atribui o êxito ao trabalho em conjunto: “Os trabalhos foram feitos tranquilamente, pois foram compartilhados. Os demais membros da comissão participaram ativamente da elaboração dos documentos e agora estão participando da verificação do andamento do ensino remoto”.
O acompanhamento dos resultados do ERE e demais atividades estão a cargo dos comitês de extensão e de pesquisa. Resultados serão divulgados em breve.