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IF Sudeste MG tem projeto aprovado em edital nacional da Setec
O projeto "InForUbá: Aprendendo Programação Aplicada à Robótica 2.0" é um dos 40 classificados na seleção nacional de projetos de iniciação tecnológica realizada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação (MEC). Voltado à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), o edital Setec nº 88/2022 foi lançado com objetivo de estimular o desenvolvimento de ações de formação em programação e/ou robótica e/ou cultura maker para estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) das redes públicas de ensino. Os classificados poderão receber apoio de até R$82 mil, entre bolsas, insumos e material de apoio para o desenvolvimento das ações previstas.
O projeto do IF Sudeste MG que conquistou a classificação, "InforUbá", é uma iniciativa extensionista voltada à inclusão digital de alunos do Ensino Fundamental de escolas públicas das cidades de Ubá-MG e região. É também coordenado pelo professor do Campus Ubá Heudes Eduardo Rogério. A classificação da proposta pode ser conferida no resultado final publicado recentemente pela Secretaria.
Mais sobre o projeto
O projeto InForUbá vai além de levar robótica e informática para as escolas, cumprindo também função social. Num contexto onde tecnologias desempenham papel crescente, ele propõe-se a incluir alunos de escolas de periferia no mundo da informática, auxiliando o processo de ensino e aprendizagem das escolas e incentivando jovens ao comportamento científico. Além do coordenador, participam professores do Campus Ubá e bolsistas monitores dos campi Juiz de Fora, Rio Pomba e da unidade sede.
Segundo professor Heudes, o projeto inicia agora uma nova etapa, que pode ser considerada a continuação e atualização do projeto, a partir do feedback das escolas atendidas em 2021 e 2022. Ele conta que, embora seja um polo regional, o município de Ubá apresenta demandas quanto ao fomento do uso de tecnologias para solucionar problemas, principalmente ligados à automação. "Entretanto, isso pode estar tomando um novo rumo", pontua ele. "Além de ensinar programação nas escolas, será também incluído o mundo da robótica que chama a atenção dos alunos, principalmente os que estão na Geração Z. Assim, além de ensinar programação e robótica, temos a inclusão de conteúdos como raciocínio lógico, ciências naturais, matemática interpretação de textos quando estudamos programação e robótica juntas."
Serão aplicadas oficinas de 20h de carga horária com, no máximo, 12 alunos. O uso de Scratch, Kit Lego, Arduino, impressoras 3D, entre outros, serão foco de aprendizagem, incluindo a montagem de sistemas automatizados simples que são usados de forma cotidiana.