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Greve é mantida entre docentes e TAEs do IF Sudeste MG

Embora acordo tenha sido assinado, documento não contempla as plenárias das entidades representativas das universidades e dos Institutos Federais

Após mais de 50 dias de greve, ainda não há acordo entre o governo federal e o movimento paredista, representado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Embora tenha sido assinado, na última segunda-feira (27), um Termo de Acordo sobre a Reestruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal, o documento teve o assentimento apenas da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), entidade que não possui carta sindical para representar os docentes na ocasião. 

Em nota  oficial, o Sinasefe declarou que a greve permanecerá e será fortalecida. A entidade considera o acordo com a Proifes ilegítimo, visão compartilhada pelo Andes-SN, que apresentou uma nova contraproposta ao governo e anuncia planos de continuidade e fortalecimento da greve em todo o país. Durante a referida reunião, o governo chegou a reafirmar que não há mais margem para negociação, mas após insistência dos sindicatos, aceitou se reunir novamente no dia 3 de junho. A data tornou-se então, um Dia Nacional de Luta pela Educação Federal, estabelecido de maneira unificada pelos Comandos Nacionais de Greve (CNGs) do Sinasefe, Andes-SN e também da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

 No IF Sudeste MG, os comandos locais de greve vêm discutindo as propostas até então apresentadas pelo governo federal e nenhum deles declarou, ainda, aceitação do que está sendo oferecido. Portanto, não há data prevista para o fim do movimento. 

Segundo o Andes, até o momento, há 60 universidades, institutos e centros de educação federais paralisados, sendo a adesão mais recente a da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). Está previsto ainda que a Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) junte-se ao movimento na próxima segunda (3). Assim, já são mais de 560 unidades (campi e reitorias)  em greve em todo o território nacional, com uma pauta de reivindicações que passa pela recomposição do orçamento da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, pela recomposição das perdas salariais e pela reestruturação de carreiras. Os manifestantes pedem, ainda, a revogação de algumas medidas tomadas em governos anteriores que, segundo os sindicatos, precarizam o funcionamento da Rede e as condições de trabalho e estudo.