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IF Sudeste MG recebe R$ 5,8 milhões do MEC para obras de infraestrutura
O Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) recebeu do Ministério da Educação (MEC) cerca de R$5,8 milhões, de 2023 a junho de 2024, para investimento em obras de infraestrutura nos campi Bom Sucesso, Manhuaçu, Santos Dumont e São João del-Rei. Os recursos integram a ação de consolidação do Novo Plano de Aceleração de Crescimento (Novo PAC) do governo federal.
O repasse está sendo utilizado nas sedes dos campi para construção de blocos didático-pedagógicos e para construções, reformas e ampliações diversas. As obras estão em andamento e algumas delas receberam financiamento adicional, a partir de recursos próprios e/ou oriundos de emendas parlamentares. Quando estiverem concluídas, as obras beneficiarão a comunidade acadêmica e a população da região atendida pelas unidades.
Valores descentralizados para o IF Sudeste MG em 2023
Campus |
Obra |
Investimento |
Bom Sucesso |
Reformas e adequações em bloco didático-pedagógico, construção de 1 sala de aula adicional, 1 biblioteca, instalação de ar condicionado, adequações de acessibilidade e outras (obra em fase final) |
R$ 1.356.498,61 |
Campus Manhuaçu |
Novo bloco didático-pedagógico com laboratórios, salas de aula, áreas de Mecanização Agrícola e de Pós-colheita do Café (obra iniciada) |
R$ 745.989,82 |
Santos Dumont |
Reforma de blocos didático-pedagógicos 2 e 3, onde funcionarão salas de aula, laboratórios - especialmente da área de Mecânica - e diversos ambientes administrativos (em andamento) |
R$ 2.079.686,57 |
São João del-Rei |
Terraplanagem e obras de drenagem (obra prevista) |
R$ 1.651.341,03 |
Fonte: Ministério da Educação
Investimento — Até 2026, estão previstos mais R$ 950,8 milhões de investimento voltados à melhoria de infraestrutura dos institutos federais em todo o Brasil, totalizando R$1,4 bi na consolidação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. A fase de consolidação dos campi já existentes, em âmbito nacional, conta com a construção de restaurantes estudantis, bibliotecas, salas de aula, quadras poliesportivas, auditórios, laboratórios, além de ampliações e melhorias nas escolas.
“As obras de estruturação são essenciais nesse processo de consolidação dos Institutos Federais e nós estamos fazendo tudo que é necessário para aproveitar os recursos da forma mais efetiva possível”, garantiu o reitor André Diniz, que atualmente também trabalha no levantamento da necessidade de novas obras. Ele pondera que o PAC tem sua própria dinâmica e que empreendimentos como bibliotecas e refeitórios (conforme anunciados recentemente) são definidos pela Casa Civil, devendo atender a determinados critérios. Os recursos não são enviados às instituições, e sim, ficam disponíveis para serem usados conforme se avança com a preparação para o início das obras. A preparação inclui um plano de necessidades adequado às particularidades de cada local, buscando atender ao que de fato a unidade precisa.
Na visão da estudante do Campus Manhuaçu, Vitória Maria Focca, os blocos em construção já melhoram muito a qualidade dos cursos. “Eu fui aluna do Técnico em Cafeicultura e, há dois anos, a expectativa para um espaço amplo e que permitisse que todas as atividades fossem realizadas com êxito fazia muita falta. Hoje esse ambiente já é quase uma realidade, fico muito contente por poder presenciar essas conquistas, hoje como aluna da Agronomia!”, expressou ela. Vitória acredita que seu campus ainda tem muito a expandir.
No Campus Avançado Bom Sucesso, por exemplo, as obras estão em fase final, com previsão de conclusão no mês de setembro. Segundo a Coordenação de Administração e Planejamento da unidade, além da nova sala de aula e da biblioteca, foram feitas adequações nas salas já existentes e nos variados espaços da sede. Houve instalação de ar condicionado, manutenção nos aparelhos existentes e adequação da parte elétrica para comportar os novos equipamentos e instalações. A edificação foi adequada às normas de acessibilidade (instalação de piso tátil, plataforma para cadeirante e rampa), recebeu uma rede contra incêndios, ganhou melhorias na área de convivência e a criação de um espaço para funcionar como refeitório dos cursos integrados que serão ofertados em 2025.
O secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Bregagnoli, destacou que a consolidação e a expansão — 100 novos campi de instituto federal —, associadas ao aumento do orçamento, simbolizam o fortalecimento e a valorização das instituições federais de ensino por parte do governo federal. “Este investimento tem impacto direto nas mais de 650 unidades da rede federal, gerando melhor atendimento aos estudantes e à comunidade em geral. Estamos atendendo uma demanda de anos, com grande volume de recursos do governo federal até 2026”, ressaltou Bregagnoli.
Novos campi
Este ano o governo federal lançou o plano de expansão de 100 novos campi de institutos federais pelo Brasil. O IF Sudeste MG foi contemplado com 2 novos campi, nos municípios de São João Nepomuceno e Caratinga. O valor que será investido na construção e na aquisição de equipamentos e mobiliário de cada unidade é R$ 25 milhões. Os dois novos campi do IF Sudeste MG, quando estiverem em funcionamento, ofertarão 1.400 vagas cada, majoritariamente de cursos técnicos.
Com a expansão, o IF Sudeste MG passa a ter 12 unidades espalhadas em todo o estado. Em Caratinga, uma fazenda de 10 hectares está sendo destinada a se tornar sede do futuro Campus. Já em São João Nepomuceno, o campus funcionará inicialmente na Escola Municipal Augusto Glória, entretanto, o servidor responsável pela unidade, professor Cleuber Raimundo, já anunciou que em breve será lançada uma Chamada Pública para doação de terreno. “A chegada do IF Sudeste MG tem sido muito festejada pelo município”, declarou Cleuber, afirmando sua expectativa de que o Instituto e a cidade cresçam juntos.
Outras informações: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2024/julho/mec-investe-r-449-1-mi-para-infraestrutura-da-rede-federal