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Mulher, cuidar do seu corpo também é empoderamento!
Qual é a sua cor preferida? Em Outubro, a cor preferida do IF Sudeste MG é o rosa. E esperamos que este seja também o tom da sua vida e que você tinja de rosa a vida de quem você ama.
Ainda falando de cuidado e amor, será que você consegue responder a esta charada? Pense aí e depois a gente volta nela!
O que a máscara e a mamografia têm em comum?
Cuidados com a saúde em época de pandemia
Se por um lado, muita coisa ainda é desconhecida sobre o coronavírus, por outro, algumas verdades já estão estabelecidas, a despeito do negacionismo que ainda existe no país. Já sabemos que o distanciamento social e o uso de máscaras e de álcool gel, paralelamente ao avanço da vacinação, são as armas mais eficazes para vencermos esta guerra. Além disso, infelizmente, sabemos também que ter Covid-19 não nos impede de desenvolvermos outras doenças, tão ou mais graves.
Desde março de 2019, você vem ouvindo a máxima: "Se puder, fique em casa!", não é mesmo? Muita gente seguiu esta orientação, outras tantas não seguiram, seja porque não puderam, seja porque não quiseram. E, mesmo lá no começo da pandemia no Brasil, a expressão "se puder" já abria uma lacuna para que cada um e cada uma medisse a necessidade e o risco de sair de casa para realizar qualquer atividade. Você provavelmente saiu para ir ao mercado, para ir à farmácia, para trabalhar e para fazer outras tantas coisas que julgou importantes. Então, saia para cuidar de você. Coloque a máscara, procure uma unidade de saúde e faça a mamografia. O diagnóstico precoce é a sua maior arma! Então, voltemos à charada:
O que a máscara e a mamografia têm em comum?
A resposta é simples: Ambas podem salvar a sua vida. Use-as juntas e proteja-se ainda mais!
Outubro Rosa acende luz amarela
Passado um ano e meio, novo estudo da entidade aponta que o número de mamografias realizadas em 2020 foi 42% menor que o ano anterior em todo o território nacional. Dados preliminares, não publicados, apontam que ainda não houve recuperação para os níveis anteriores à pandemia.
Segundo o site portalhospitaisbrasil.com.br, desde o início da pandemia, mastologistas e pesquisadores da Sociedade Brasileira de Mastologista (SBM) acenderam o sinal de alerta sobre o impacto que o isolamento social poderia causar no rastreamento periódico das mulheres bem como no tratamento das pacientes de câncer de mama. Passado um ano e meio, novo estudo da entidade aponta que o número de mamografias realizadas em 2020 foi 42% menor que o ano anterior em todo o território nacional. Dados preliminares, não publicados, apontam que ainda não houve recuperação para os níveis anteriores à pandemia.
Segundo o INCA, Instituto Nacional de Câncer, o tipo mais frequente de câncer em mulheres a partir dos 55 anos de idade é o de mama, mas, também pode acometer mulheres jovens. O rastreamento mamográfico consiste em realizar mamografia anual em mulheres com 40 anos ou mais. A partir dos 70 anos, a frequência dependerá do critério médico. Para mulheres com risco aumentado, a mamografia deve ser anual a partir dos 35 anos de idade. No Brasil mulheres a partir dos 40 anos de idade, têm amparo na Lei 11664/08 para solicitar que seja feita mamografia de rastreamento, apesar da falta de recomendação formal pelo Ministério da Saúde.
Ao fazer uma rápida pesquisa, você vai notar que há divergências sobre a idade em que se deve começar a realizar a mamografia. Mas, se você tem mais de 40 anos, histórico da doença em familiares ou notou algo diferente através do autoexame, procure um médico e converse sobre a necessidade de realizar o exame.
"A saúde da mulher diz respeito a toda sociedade, portanto incentive as mulheres da sua vida a participarem das atividades do Outubro Rosa. Informe-se em seu município e ajude na divulgação das ações da campanha".
Previna-se contra a Covid-19! Previna-se contra o Câncer de Mama!
O IF Sudeste MG se liga no Outubro Rosa!
Fontes:
http://www.oncoguia.org.br/
https://portalhospitaisbrasil.com.br/
Saúde feminina: forma de empoderamento
O texto a seguir é uma iniciativa da Coordenação de Ações Afirmativas/DIRAD em conjunto com o GT de Mulheres e foi escrito pela professora do Campus Rio Pomba, Denise Souza Rodrigues Gasparini. A proposta propõe uma reflexão sobre o corpo feminino e sobre a importância de cuidar dele sempre, de janeiro a janeiro:
Muito mais que remeter a figura da mulher, o feminino é uma das formas de abordar e compreender a construção e manutenção de diversos laços sociais do ser humano, laços constitutivos que repercutem em nossas relações com o mundo e com os outros. Todos temos uma imagem, uma lembrança ou uma experiência relacionada a uma mulher especial: uma mulher que, em sua força ou fragilidade, em sua sabedoria ou ingenuidade, em seu espírito de luta ou resignação; faz parte de nossa memória e de nossa história, de quem somos ou queremos ser.
Para a mulher, conhecer, saber e poder cuidar do seu corpo é fator de empoderamento, que não deve jamais ser um tabu.
E o corpo feminino? Corpo especial, dotado da capacidade perfeita de dar a vida, cheio de particularidades e necessidades singulares, corpo que merece respeito, carinho e cuidados adequados em todos os detalhes que o constituem.
Para a mulher, conhecer, saber e poder cuidar do seu corpo é fator de empoderamento, que não deve jamais ser um tabu. E o Outubro Rosa, movimento internacional focado na conscientização para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do câncer de colo de útero, é sobre isso: sobre dar às mulheres não só a oportunidade de conhecer as particularidades de seu corpo feminino, mas também os cuidados específicos que ele precisa e merece para se manter saudável. Além disso, é campanha importantíssima de divulgação das ferramentas de cuidado com a saúde da mulher e de luta para o amplo acesso a elas.
Presentes no Brasil desde 2002, e apoiadas pelo governo federal a partir de 2010, as campanhas anuais do Outubro Rosa mostram a importância de políticas públicas de saúde voltadas para as mulheres, aproveitando o período para incentivar os órgãos governamentais a oferecerem maior número de exames preventivos para detecção precoce do câncer de mama, a otimizar os serviços de diagnósticos e tratamento, e a promover ações de conscientização, visando a redução da mortalidade feminina.
A saúde da mulher diz respeito a toda sociedade, portanto incentive as mulheres da sua vida a participarem das atividades do Outubro Rosa. Informe-se em seu município e ajude na divulgação das ações da campanha.
Que as homenagens não venham só em 8 março e os cuidados não ocorram só em outubro.
Que toda mulher tenha direito aos cuidados médicos que seu corpo necessita.
Que a saúde feminina seja forma de empoderamento.
Profª Ma. Denise Souza Rodrigues Gasparini
Núcleo de Ciências da Linguagem - NCL
Departamento Acadêmico de Educação – DAE
Membro do GT de Mulheres
IF Sudeste MG - Campus Rio Pomba
Fonte: