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Workshop de Alimentos traz a Rio Pomba principal queijeiro do Brasil

O PhD em Ciência do Alimento pela Michigan State University, Mucio Furtado, foi um dos palestrantes do evento realizado nos dias 8 e 9.

A quarta edição do Workshop de Alimentos do Campus Rio Pomba contou, neste ano, com a presença do mais renomado queijeiro do Brasil, o PhD em Ciência do Alimento pela Michigan State University, Mucio Furtado. Ele palestrou no primeiro dia a respeito de defeitos do queijo e ainda foi responsável por um dos minicursos do evento. O evento foi realizado nos dias 8 e 9.

Múcio Furtado ministrou palestra e minicurso no evento

De forma descontraída, Mucio apresentou a experiência que teve com a produção de queijos no Brasil e no exterior. “Muita gente não cura mais o queijo. Não dão o tempo necessário para o produto. Para ser queijeiro, é preciso ter paciência.”

Por meio de fotos, mostrou alguns dos problemas encontrados nas fábricas, como o estufamento tardio e o precoce. O primeiro problema é provocado pelo Streptococcus thermophilus faz com que o produto tenha crateras internas e apresente sabor e cheiro fortes. Já o estufamento precoce é causado pela presença de coliformes e causa pequenos buracos nos queijos.

Autor de dez livros sobre o assunto, Mucio lançará sua nova obra em julho durante a MinasLac em Juiz de Fora.

Sorvetes

O Workshop começou com a apresentação da responsável pelo setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Sol e Neve, Josete Amadeu. Ela contou como chegou ao cargo, se tornando a inventora, por exemplo, dos produtos de açaí da empresa. Em seguida, mostrou o passo a passo sobre a criação de um novo sabor de sorvete. “Temos que descobrir hoje o que o consumidor vai querer no futuro”.

Josete Amadeu - palestrante
Josete Amadeu falou sobre as novidades na área de sorvetes

Entre os itens que estão sendo levados em consideração atualmente, ela citou saudabilidade, gourmetização, embalagens menores, costume de se alimentar fora de casa, embalagem “clean” e produtos sem glúten e lactose. “Uma das coisas que mais preocupa a indústria do sorvete é a existência do smartphone. As pessoas tomam sorvete e usam o aparelho ao mesmo tempo. Temos que desenvolver embalagens e formas de consumir que coincidam este hábito.”