Geral
Evento mostra importância da inovação para o setor de produção alimentícia
Um evento para mostrar o que é e como funciona o mercado da área alimentícia em nosso país. Assim foi a edição 2019 do Fórum Regional de Laticínios e Alimentos, realizado entre os dias 6 e 8 de novembro no Campus Rio Pomba. Em palestras e minicursos, os participantes puderam conhecer como a inovação está sendo aplicada no setor, como no caso de produção de muçarela e também de gelados comestíveis. O evento ainda contou com espaço para apresentação de trabalhos em forma de pôster.
Já na abertura, a equipe reservou um espaço para que a equipe do Departamento Acadêmico de Ciência e Tecnologia de Alimentos apresentasse o trabalho realizado na unidade. O chefe do departamento, Cleuber Raimundo da Silva, mostrou números relativos à aprovação dos estudantes formados em nossa unidade em vestibulares, seleções de mestrado e de vagas de emprego. De acordo com os dados, mais de 80% dos egressos conseguiram um espaço seja na área acadêmica ou no mercado. “Como podem ver, o departamento depende de vocês. Vamos transformar o Campus Rio Pomba em referência”, incentivou Cleuber.
Inovação
Após a “injeção de ânimo”, os estudantes puderam acompanhar a palestra do presidente da Pif Paf, Rodrigo Alves Coelho. Ele apresentou dados sobre a empresa e mostrou a importância de se inovar na indústria alimentícia como forma de se manter no mercado. Ele apresentou um gráfico que demonstra a “vida” de uma empresa. No início, o negócio dá prejuízo. Aos poucos, a curva vai ascendendo até se estabelecer no topo. Após um tempo, a curva cai, apontando para o fim da empresa.
“Nosso objetivo é tentar estender ao máximo este período de crescimento. E isto só pode ser feito por meio da inovação e da renovação”, explicou, lembrando que a inovação é aquela que aumenta a indústria por meio de novas ocasiões e/ou usuários. Já a renovação é quando há compartilhamento de categoria que já foi inovada pelo concorrente.
É neste ponto que entraria a parceria entre o mercado e a academia. “O papel da universidade é muito importante no momento da inovação. Infelizmente, no Brasil, ainda se acredita que a inovação vem de dentro de casa. Cerca de 70% das inovações são feitas nas próprias indústrias. Mas isto não é significativo, já que o Brasil ocupa o 66º lugar em inovação no mundo. É preciso fazer parcerias com instituições e startups para produzirmos mais tecnologia”.