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Importância da nutrição para saúde de animais de companhia é discutida em evento

Terceira edição do Nutripet trouxe debate sobre o manejo adequado da alimentação para bem-estar de cães, gatos e pássaros.
Exibir carrossel de imagens #Pratodosverem: Palestrante e membro da organização estão sentados à mesa. A mulher, que está à direita, fala ao microfone. A mesa tem toalha de alaranjada no fundo em, que é a cor do evento, e uma de renda branca por cima. Há folhagens à frente da mesa.

#Pratodosverem: Palestrante e membro da organização estão sentados à mesa. A mulher, que está à direita, fala ao microfone. A mesa tem toalha de alaranjada no fundo em, que é a cor do evento, e uma de renda branca por cima. Há folhagens à frente da mesa.

Os animais de estimação se tornam, para muitos criadores, membros da família. Assim, merecem toda atenção com sua saúde. Preocupados com o bem-estar de cães, gatos e pássaros, o Núcleo de Aprendizagem de Animais de Companhia (Naac) realizou, nos dias 12 e 13, mais uma edição do Ciclo de Palestras de Nutrição de Animais de Companhia (Nutripet). “Este é um mercado em amplo crescimento e só vai se destacar aqueles que tiverem conhecimento. Vocês que estão aqui estão abrindo o leque de oportunidades para suas carreiras”, ressaltou o coordenador do evento, Ângelo Liparini.

Já na primeira palestra, os participantes puderam ter mais informações sobre os cuidados necessários com a alimentação de cães cardiopatas. O médico veterinário e coordenador do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário do Sul de Minas, Sávio Almeida Júnior, apresentou as doenças cardíacas mais comuns nos cães e como elas influenciam no funcionamento do organismo dos animais. Para ele, o importante é aliar uma dieta adequada ao uso de medicamentos. “Minha orientação é que não se utilize alimentos feitos em casa porque é difícil ter o controle exato dos nutrientes. As rações já são manipuladas para atender essas necessidades”.

O alimento deve ser hipercalórico e oferecido ao animal em pequenas porções em, no mínimo, quatro refeições. Assim, de acordo com o médico veterinário, o funcionamento do organismo do animal será mantido em uma frequência suportada por ele, sem forçar o coração. Para controle da pressão arterial, o alimento deve ser hipossódico. Além disso, não deve ter alteração da quantidade de proteína, mantendo a relação de proteína animal/vegetal de três para um.

O evento ainda contou com discussões doenças nutricionais de cães e gatos, o impacto do uso de alimentos funcionais e nutrição e manejo de psitacídeos.