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NEA do campus Rio Pomba divulga primeiro Boletim Mais Agroecologia

A publicação traz as ações desenvolvidas em 2023 que marcaram o retorno das atividades do Núcleo, realizadas com a participação de estudantes, professores, técnicos administrativos, juntamente com instituições públicas e sociedade civil.

O Boletim Mais Agroecologia, produzido pelo Núcleo de Estudos em Agroecologia do Campus Rio Pomba, ligado ao DAAA, apresenta as ações desenvolvidas em 2023 que marcaram o retorno das atividades do NEA-IFRP. Nesta primeira edição são apresentadas ações desenvolvidas por estudantes, professores, técnicos administrativos, juntamente com instituições públicas e sociedade civil.

Para o professor Lucas Teixeira Ferrari, coordenador do NEA, "a divulgação das ações do NEA realizadas no ano de 2023 é muito importante para incentivar a comunidade acadêmica, especialmente os estudantes de Agroecologia e de outros cursos que não tiveram a oportunidade de vivenciar essas experiências, bem como possibilita dar maior visibilidade às nossas ações fora da instituição, para que possamos fortalecer a articulação com outros NEAs, outras instituições e movimentos diversos que lutam pela mesma causa", enfatiza.

O Núcleo vem há muitos anos desenvolvendo atividades de pesquisa e extensão junto aos agricultores e agricultoras familiares de Rio Pomba e alguns municípios vizinhos, visando fortalecer a agroecologia na região. "Visamos proporcionar aos nossos estudantes uma formação acadêmica diferenciada, conectada com as demandas dos movimentos sociais e que incentive a sensibilidade contra as injustiças sociais e ambientais causadas pela concentração fundiária, uso abusivo de agrotóxicos, e outras características inerentes ao modo hegemônico de produção agrícola que é imposto na realidade do campo", explica.

As ações do NEA estiveram suspensas por um período, especialmente devido à pandemia de COVID-19. Em 2023 o Núcleo retomou as ações com um grupo renovado de estudantes. "Mesmo com a dificuldade de mobilização e mão de obra devido à ausência de bolsas, conseguimos realizar algumas ações importantes. Buscamos incentivar o protagonismo dos estudantes no planejamento e execução dessas ações, nas quais priorizamos o intercâmbio de experiências e saberes, cientes de que a força dos movimentos que lutam pela agroecologia está na diversidade, em todas suas dimensões", conclui Lucas Ferrari.