Pesquisa

Equipe de projeto de pesquisa busca informações históricas sobre bens ferroviários

Em visita a unidade do DNIT em Juiz de Fora, coordenadora e estudantes realizaram entrevistas e análises documentais

#pratodosverem: Imagem mostra representantes de projeto de pesquisa do IF Sudeste MG e do DNIT em registro na Unidade Ferroviária de Juiz de Fora

Integrantes do projeto de pesquisa “Trazendo os objetos de ensino de volta à vida”, do Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG, visitaram na última sexta-feira (8 de novembro) a Unidade Ferroviária de Juiz de Fora do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A coordenadora, Paula Souza, e os bolsistas do projeto, os estudantes Camila Amaral, Vitória Juvenal, Gésio Costa (Engenharia Ferroviária e Metroviária) e Ana Clara Xavier (Mecânica), realizaram análises documentais e entrevistas sobre bens ferroviários pertencentes ao DNIT e presentes no pátio do Quarto Depósito. Receberam a equipe do IF os servidores Gerson Riva Tavares de Araújo e Valério Lima Guedes.

"A pesquisa tem como objetivo demonstrar que tais instrumentos apoiavam as disciplinas ministradas para ensinar profissões das áreas industriais e ferroviárias, bem como eram usados para demonstração e estudo de diversas áreas do conhecimento desde 1941", explica a bibliotecária Paula Souza. "São, portanto, testemunhos da história do desenvolvimento da ciência e da tecnologia e, assim, candidatos a serem classificados como Patrimônio Cultural de Ciência e Tecnologia".

São antecessores do IF Sudeste MG no Bairro Quarto Depósito a Escola Profissional Fernando Guimarães (EPFG), o Centro de Formação Profissional (CFP) e o Centro Municipal de Educação Profissional (Cemep). A história do Ensino Profissional em Santos Dumont, que em 2024 completou 83 anos, por muitas décadas se associou à trajetória da Rede Ferroviária Federal, conforme demonstram espaços de preservação como o Museu de Memórias - www.museudememorias.com.br -, trabalho também idealizado por Paula Souza.

O projeto de pesquisa “Trazendo os objetos de ensino de volta à vida”, em andamento e aprovado pelo edital de Iniciação Científica e Tecnológica Fapemig/CNPq para 2023 e 2024, reforça esse movimento.

Foto cedida por Paula Souza.