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Sarau Adélia Prado: professoras Sarah Munck e Geísa Vidal fazem lançamento de livros no IF Sudeste MG

Escritoras Sarah e Geísa apresentaram ao público seus livros "O diagnóstico do espelho" e "Peregrina em voo noturno"
#pratodosverem: Imagem mostra professoras Sarah Munck e Geísa Vidal durante lançamento dos livros "O diagnóstico do espelho" e "Peregrina em voo noturno"

#pratodosverem: Imagem mostra professoras Sarah Munck e Geísa Vidal durante lançamento dos livros "O diagnóstico do espelho" e "Peregrina em voo noturno"

As trajetórias de Sarah Munck e Geísa Vidal têm muito em comum: são professoras do Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG e escritoras. Durante a pandemia, encontraram na poesia uma forma de expressão que se transformou em obras literárias. E percorreram juntas esse caminho, uma apoiando a outra. No Sarau Adélia Prado, realizado no Instituto Federal na manhã de sexta-feira (18 de outubro), Sarah e Geísa promoveram o lançamento em Santos Dumont de seus livros "O diagnóstico do espelho" (editora Mondru) e "Peregrina em voo noturno" (editora Patuá).

O sarau em homenagem à poeta mineira Adélia Prado também abriu espaço para a leitura, a escrita e outras expressões artísticas dos estudantes do IF, coorganizadores do evento. Escrever na época do Ensino Médio ou mesmo antes disso nem sempre é um processo linear, mas podem ser passos iniciais para autoras e autores do futuro. É o caso de Sarah, por exemplo. "Eu escrevo poemas desde criança. Mas a pandemia foi um divisor de águas para mim. O que eu fazia em casa, no caderno, computador e bloquinho de notas, decidi transformar em projeto e torná-lo público", relata a professora de Português e Espanhol.

"Gosto de escrever há bastante tempo, mas a pandemia - que nos deixou em casa e sem viajar - abriu esse leque que andava fechado. Eu estava fechada dentro de mim e dentro de casa. Então a escrita foi um processo que aflorou as minhas dores, as minhas coragens. Comecei então a estudar, a fazer oficinas e a me dedicar mais à escrita", conta a professora Geísa, da área de Turismo.

Inspiração: escritoras e escritores do futuro

A poesia presente em "O diagnóstico do espelho" vai além de um processo de autorreconhecimento para Sarah. "Tenho certeza de que esse processo literário, principalmente da poesia, é de reconhecer-se por meio do outro. Qualquer escritor, de qualquer gênero, não escreve para si mesmo, mas para ser lido ou lida. Nesse processo há um espelho no seu reconhecimento enquanto pessoa, mas também do outro", completa Sarah.

Geísa também acredita no viés inspirador da escrita poética. "No meu livro ("Peregrina em voo noturno") eu falo do percurso enquanto menina, enquanto jovem e enquanto mulher. Minha poesia é feminina, apesar de trazer também questões memorialistas em relação à família e à ancestralidade. Minha escrita então tem muito disso: eu posso, vocês também podem, todas nós podemos e devemos ter coragem".

São sentimentos que já fazem parte da vida dos alunos e das alunas dessa "comunidade de quem se expressa por meio da arte e da palavra", como definiu Sarah. Durante o sarau, estudantes homenagearam as professoras escritoras, manifestando gratidão pelas experiências compartilhadas e o incentivo na formação de uma nova geração de autoras e autores.

O Sarau Adélia Prado teve mediação da jornalista Alessandra Batista e fez parte da programação da II Semana das Linguagens e da II Semana das Bibliotecas no IF. Na tarde da próxima quinta-feira (24), Sarah e Geísa farão o lançamento dos livros na Biblioteca Jofre Moreira, do Campus Rio Pomba do IF Sudeste MG.

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