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Sinergia: conheça as experiências do estagiário Roberto Jardim, do curso técnico em Mecânica

Aluno de curso concomitante/subsequente é um dos quatro estagiários do Campus Santos Dumont que também estudam na instituição
#pratodosverem: Imagem mostra estagiário Roberto Jardim, em pé, à frente de uma bancada com duas impressoras 3D no Laboratório IFMaker.

#pratodosverem: Imagem mostra estagiário Roberto Jardim, em pé, à frente de uma bancada com duas impressoras 3D no Laboratório IFMaker.

Atualmente são quatro os estagiários do Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG que também estudam na instituição. Esta prática, adotada recentemente pela unidade do Instituto Federal, tem sido um sucesso na avaliação das direções. Um dos estagiários é Roberto Pedro Jardim de Andrade Lopes, do curso técnico em Mecânica concomitante/subsequente ao Ensino Médio (noturno). Ele atua no Laboratório IFMaker do Campus Santos Dumont, o SD Maker, que propõe o método “aprender fazendo”, com ênfase em projetos e atividades práticas. 

No laboratório, o aluno é responsável, por exemplo, pela operação de impressoras 3D. Conversamos com Roberto para entender como tem sido essa experiência nos últimos 11 meses e de que maneira ela se relaciona com o curso técnico em Mecânica. Acompanhe: 

Como surgiu o interesse pela área de Mecânica? 

Eu já tinha uma base na parte de Elétrica (Roberto também cursou a formação técnica em Eletrotécnica no IF Sudeste MG) e então considerei a hipótese de fazer Mecânica e ampliar o conhecimento e o leque de opções profissionais. Assim, a partir das disciplinas, também fui entendendo os pontos de interseção entre as áreas e conheci as possibilidades de atuação envolvendo Mecânica e Elétrica. 

Em que situações é possível relacionar a experiência no IFMaker ao curso técnico? 

Especialmente nos ajustes no maquinário das impressoras 3D (é possível praticar diversas ações diretamente relacionadas ao curso técnico em Mecânica). Projetamos o desenho técnico em modelagem 3D, transferimos para as máquinas, realizamos a programação e depois avaliamos o comportamento físico delas. Também é necessário fazer a manutenção, eventualmente com a troca de algum componente. Ainda tem, por exemplo, a leitura técnica de conceitos e a redação técnica que a gente associa a materiais do laboratório. 

Além da impressão 3D, tem sido possível explorar outras possibilidades no laboratório? 

Como as máquinas 3D foram os principais equipamentos que chegaram, tive um enfoque maior para entender todo o processo, tanto o comportamento quanto a programação. Mas atualmente também consigo dar atenção à parte de Automação (o Laboratório de Automação está localizado no mesmo ambiente do Maker), para ter uma noção melhor disso, trabalhar nas bancadas do nosso laboratório e explorar as possibilidades do Arduino (o IFMaker conta com placas desta plataforma de prototipagem eletrônica), que permite fazer essa vinculação entre as áreas na elaboração de diversos projetos. 

No ano passado muitos grupos de estudantes recorreram ao IFMaker para os projetos da Feira de Ciências. Como foi essa experiência? 

Vieram grupos de diferentes cursos. Então houve demandas diferentes. Apoiamos os estudantes com Elétrica, Eletrônica e também a impressão 3D. Foram ajustes pontuais, e os próprios alunos desenvolveram efetivamente os projetos. 

A palavra do professor 

A rotina no IFMaker tem relação com as principais áreas de interesse profissional de Roberto: automação de maquinário, operação e manutenção de máquinas e controle de processos. Ao associar Mecânica e Elétrica, o aluno tem prestado um fundamental suporte às atividades do laboratório, como destaca o coordenador do IFMaker, professor Luciano Gonçalves. 

“Foi sempre uma contribuição bastante positiva quando tivemos aulas ou desenvolvemos atividades de projetos de pesquisa aqui. Nós, como professores, temos que monitorar muitas coisas. O Roberto nos ajuda muito pelo amplo conhecimento que tem em Elétrica e Mecânica. Em aulas de Robótica Industrial, por exemplo, ele foi fundamental para criar engrenagens para as montagens que fazíamos”, explica. 

A estruturação e as primeiras atividades do laboratório foram lideradas pelo professor Wesley Maciel, primeiro coordenador do IFMaker e hoje doutorando em Engenharia Elétrica. Nos próximos meses, a tendência é que, por meio de um projeto de extensão, sejam oferecidas mais oficinas no espaço, inclusive a estudantes de outras instituições. “A ideia é selecionar alunos para ministrar oficinas, tanto ao público interno quanto ao público externo, para que os participantes possam também usufruir essa ‘cultura maker’ (aprender fazendo), com mais atividades práticas”, indica Luciano.

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